terça-feira, 21 de setembro de 2010

Prosa vs Poesia

Palavras mudas, ditas na rebeldia do silêncio.
Sem sentido, eu ando e caminho, por entre jardins de espinho e estradas de tortura.
Faço rimar a minha mente com a minha alma.
Ninguém sabe nem ninguém quer saber, a música que me corre no sangue é a mesma que anseio não escrever.
Solto a caneta e deixo-a fluir. E as frases criam-se como desespero contido.
Sou livre, mas não encontro o meu lugar.
Pessoas insignificantes que cantam sorrisos e alegrias.
Mas nessas não coloco esperanças, só estranhas ambições que nem tu, nem eu conseguimos atingir.
A ti, dou-te a prosa, realidade solene.
Para mim deixo a poesia, uma batida escrita, o refúgio dos olhares.

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