quinta-feira, 2 de setembro de 2010

3º Pessoa

Estas mentiras que digo sem pensar, valem a companhia de uma vida, valem a confiança destemida numa pessoa que não sou eu, não és tu.
Em alguém que não vive, mas insiste em existir.
Nada do que escrevo é verdade para mim, são realidades que tu sentes.
Desilusões, frustrações e culpa em quem não merece.
Tenho um sonho que não me pertence.
E que continuo a roubar sem nada temer.
Receio o medo do longínquo que me assusta.
O tempo não passa e o mundo parou.
No improviso te afogas, por entre mares de dúvidas.
O medo que carregas e a ânsia de ser maior, fazem o teu olhar forte, fazem a tua vida louca.

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